(Estamos
no final da saga do paulista, as postagens de hoje serão as últimas sobre ele.
Depois... vejamos onde a vida nos leva).
Então,
da noite de sábado para domingo, muitas fichas caíram. E fiquei impressionado ao
perceber como o ego do paulista é gigante, como ele se sente o mobilizador do
mundo, pensa que o faz girar. E também percebi que, como (creio) postei anteriormente,
ele sabe fazer um uso muito consciente e hábil do facebook. O que deixa somente duas
possibilidades:
1)
Postar aquilo tudo, foi parte de um jogo cruel, sabendo que eu (e sabe lá quantos outros
caras que ele deixou pendurados por aí) assistirei ao desfile de sua
felicidade, colocando-se como objeto do desejo inatingível que resolveu ser
feliz com outro. Ou,
2) Ele não fez por mal, estava tão focado na sua felicidade que nem pensou que
poderia me ferir. Daí eu para e penso: 4 semanas antes ele estava hospedado na
minha casa, transando loucamente comigo. Soube, depois disso, que me apaixonei
por ele. A ponto de me ligar 10 dias antes para explicar que resolveu dar uma nova
chance para o ex. E me ouviu por uma hora, contando o quanto eu havia sofrido
desde que ele saiu daqui. E me ligou 3 dias antes de partir para o Rio, para
saber de mim, etc. e me ligou novamente, 2 dias antes de partir para o Rio,
para desejar Feliz Natal e ficou meia hora de papo. E 2 dias depois, esquece
que tem um cara apaixonado por ele em Porto Alegre e posta toda aquela merda? Pode
não ter feito por mal, mas esqueceu de mim muito rápido. É muito egoísmo.
Seja
qual for a hipótese correta, nenhuma delas me serve.
E
a gota d’água veio no domingo de manhã. Além de mais fotos (sempre dele, não do
ex), ele também postou um texto de Rubem Alves, muito lindo, “O tempo e as
jabuticabas”. Nele, o autor relata que já passou da metade da vida (mais uma
vez a questão do tempo que passa), e que não tem mais tempo para perder com futilidades,
que agora vai direto buscar a essência das coisas. Contextualizando, vi mais uma
vez que eu estava no pacote das futilidades, a essência, para ele, estaria lá,
ao seu lado, no Rio. E tomei uma decisão: enviei uma mensagem pelo cel, onde
disse saber que ele compreenderia, mas que havia acabado de bloqueá-lo no face,
que quero que ele seja muito feliz, e deixei um abraço com todo meu carinho.
A
resposta veio em 10 segundos: “Ok. Feliz ano novo”.
(Continua)
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