segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

TOMADA DE DECISÃO

(Estamos no final da saga do paulista, as postagens de hoje serão as últimas sobre ele. Depois... vejamos onde a vida nos leva).
Então, da noite de sábado para domingo, muitas fichas caíram. E fiquei impressionado ao perceber como o ego do paulista é gigante, como ele se sente o mobilizador do mundo, pensa que o faz girar. E também percebi que, como (creio) postei anteriormente, ele sabe fazer um uso muito consciente e hábil do facebook. O que deixa somente duas possibilidades:
1) Postar aquilo tudo, foi parte de um jogo cruel, sabendo que eu (e sabe lá quantos outros caras que ele deixou pendurados por aí) assistirei ao desfile de sua felicidade, colocando-se como objeto do desejo inatingível que resolveu ser feliz com outro. Ou,
2) Ele não fez por mal, estava tão focado na sua felicidade que nem pensou que poderia me ferir. Daí eu para e penso: 4 semanas antes ele estava hospedado na minha casa, transando loucamente comigo. Soube, depois disso, que me apaixonei por ele. A ponto de me ligar 10 dias antes para explicar que resolveu dar uma nova chance para o ex. E me ouviu por uma hora, contando o quanto eu havia sofrido desde que ele saiu daqui. E me ligou 3 dias antes de partir para o Rio, para saber de mim, etc. e me ligou novamente, 2 dias antes de partir para o Rio, para desejar Feliz Natal e ficou meia hora de papo. E 2 dias depois, esquece que tem um cara apaixonado por ele em Porto Alegre e posta toda aquela merda? Pode não ter feito por mal, mas esqueceu de mim muito rápido. É muito egoísmo.
Seja qual for a hipótese correta, nenhuma delas me serve.
E a gota d’água veio no domingo de manhã. Além de mais fotos (sempre dele, não do ex), ele também postou um texto de Rubem Alves, muito lindo, “O tempo e as jabuticabas”. Nele, o autor relata que já passou da metade da vida (mais uma vez a questão do tempo que passa), e que não tem mais tempo para perder com futilidades, que agora vai direto buscar a essência das coisas. Contextualizando, vi mais uma vez que eu estava no pacote das futilidades, a essência, para ele, estaria lá, ao seu lado, no Rio. E tomei uma decisão: enviei uma mensagem pelo cel, onde disse saber que ele compreenderia, mas que havia acabado de bloqueá-lo no face, que quero que ele seja muito feliz, e deixei um abraço com todo meu carinho.


A resposta veio em 10 segundos: “Ok. Feliz ano novo”.

(Continua)


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