quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Homem apaixonado ou dependente emocional: onde acaba uma coisa e começa a outra? (parte III)


Isso aconteceu há duas semanas, de lá para cá, poucas conversas pelo facebook, para falarmos de como as coisas ficam: não ficam, no momento ele só pode me oferecer sua amizade. Descobriu aqui que está travado para relacionamentos, pois seu último namorado o machucou muito (isso realente eu já sabia, uma história de um ano atrás), pensou que conseguiria mas viu que não. Me acha um homem maravilhoso, apaixonante, se fosse namorar hoje seria comigo, etc... Só que não! Vamos deixar rolar, viver um dia de cada vez! Quer aproveitar o que a vida tem par lhe oferecer (ouseja, trepar com os caras de sua cidade e região, que estão mais “à mão”). Sempre sendo muito honesto, agindo de “cara limpa”. E não foi desonesto mesmo, só que é mais difícil esquecer um cara que concluímos não ser um canalha. Vamos manter a amizade (que é muito boa), vamos manter a putaria (o que não aconteceu), vamos manter a cara limpa! Daí segunda ele volta de viagem, me chama no Face para conversar, desabafa uma situação chata que aconteceu com a filha, conversamos, debatemos, ele está cansado demais pra ir pro Skype, depois de uma hora de conversa, diz que está exausto e precisa dormir. Eu fico por ali, acabo indo pro Skype conversar com um amigo e vejo, 50 minutos depois, que ele entrou também no Skype. Estava exausto demais para me ver, mas foi para lá com outro cara...
Bobagem? Posse? Ciúmes, imaturo? Possivelmente. Mas a questão que quero discutir aqui, depois desse (interminável) relato, parte da constatação do quanto eu me senti especial, valorizado por ele, pelo modo como ele me fazia sentir especial. A partir do momento em que ele bruscamente parou de fazer isso, a queda foi grande. E gerou muitas questões, na verdade, questões demais, numa profusão que me derrubou e confundiu por mais de uma semana: falha minha deixar nas mãos de outra pessoa o poder de me fazer sentir especial? Quão carente eu estou para fazer isso? Mas então não podemos nunca confiar e nos entregarmos ao outro? E os critérios para avaliar se podemos ou não confiar no outro? E tudo o que foi dito antes desse final de semana? Mas, seguindo por aí, não estou me vitimizando e me colocando num lugar indigno, do tipo “você prometeu e agora me deve isso!”? (Se tem algo eu não quero e não mereço é alguém me dando atenção porque “deve”).
AGORA QUE CHEGUEI NO FOCO DA DISCUSSÃO, MINHA FILHA ACORDOU, RSRSRS. CONTINUO PELA NOITE.

Abração!

3 comentários:

  1. 1) Sim, mas é normal (e esperado, até).
    2) Um pouco, mas é normal (e esperado, até).
    3) Podemos sim, e é normal (e esperado, até) que duvidemos disso quando quebramos a cara.
    4) Valeu desde o começo até o final de semana. E já foi uma boa valia.
    5) Não, porque afinal houve uma promessa. Apenas não cobre além da sua dignidade.

    Ainda pensando sobre o relato todo, mas foram as respostas que me vieram à mente agora.

    P.S.: Ursão? Gaúcho? Ai, meu sais... :-)

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  2. Olá, Eduardo, obrigado pelas respostas. Não sei se houve uma promessa, mas enfim... Tentar entender oque houve é confuso, por vezes me pergunto se é por aí, por tentar entender algo...Ah, sim, gaúcho, urso e grande, rsrsrsrs.

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  3. Apaixonar-se é acreditar no outro! Vc confiou e isso por si só é belo! Nunca uma crença deveria ser colocada em um patamar desrespeitoso! O problema está no objeto da sua paixão, não em vc!
    Bjs

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